Com a sua sede em Santo Tirso, a empresa iniciou a sua atividade nesta região Vale do Ave, criando áreas específicas de negócio com especial relevo no setor têxtil que atravessava, à época, o seu expoente máximo de desenvolvimento.
Neste setor, foram muitas as referências alcançadas, tanto no tratamento de águas para o processo de tinturaria, acabamentos e enobrecimentos têxteis como no tratamento de águas residuais. A Moinhos foi pioneira, em Portugal, no desenvolvimento e implementação de tecnologias e soluções de tratamento para reutilização de águas para o processo industrial têxtil com ozono.
Próximo do ano 2000, consciente da evolução e globalização dos mercados, mas também respondendo às crescentes solicitações e desafios, a empresa decidiu alargar a sua área de atividade passando a orientar a sua estratégia de ação para o mercado global do país, e consequentemente alargando a sua atividade a todos os setores económicos.
No seguimento desta estratégia e numa perspetiva de segmentação, especialização e exigências de mercado, a Moinhos constituiu duas outras empresas:
Sistemas industriais de bombagem, fundada em 1997, para exercer a sua atividade no dimensionamento, seleção, conceção, fabrico, comercialização, montagem e manutenção de equipamentos e sistemas de bombagem de líquidos.
A SPO3, empresa fundada em 1999, para responder às necessidades do mercado no que respeita à aplicação de tecnologia e soluções que envolvam o ozono.
Fruto da estratégia de diversificação seguida, a Moinhos tem hoje obras de referência por todo o país, nos mais variados campos de aplicação e setores económicos.
Com todos os anos de experiência prática de trabalho e com a complementarização de uma equipa de engenharia multidisciplinar, a Moinhos é hoje capaz de desenvolver soluções desde o seu projeto à sua construção/instalação, operação e manutenção, das mais modernas tecnologias de tratamento de água, ozono, UF, OI, assim como tecnologias de tratamento de efluentes por membranas.
Desta forma, foi sendo evidente para a Moinhos Água e Ambiente que – dadas as suas potencialidades técnicas e know-how adquirido ao longo de vinte anos, munida de um grupo de trabalho altamente qualificado, motivado e capaz, e perspetivando num futuro muito próximo uma conjuntura nacional que se previa desfavorável – seria fundamental para o seu desenvolvimento a abertura ao mercado internacional.
Definida a estratégia de internacionalização, a Moinhos Água e Ambiente, por todas as potencialidades que se perspetivaram, deu prioridade ao mercado Angolano, com o qual já mantinha relações comerciais desde 2005. Desta forma, em 2009, em parceria com uma empresa de direito angolano, Eurico Ferreira – Construção e Telecomunicações, Lda., do grupo PROEF, é constituída a Moinhos EF – Água e Ambiente, Lda., com sede em Luanda. Através desta nova parceria, foi possível à Moinhos diversificar o seu campo de atuação, divulgar a sua atividade nos mercados internacionais, dispor de conhecimento atempado de concursos internacionais e ganhar uma melhor perceção da estratégia de outros mercados ao nível do investimento no sector das águas.
A Moinhos está agora também em preparação avançada para a constituição de uma empresa Cabo Verdiana, muito dirigida às reutilizações, assim como decorrem atualmente contactos com Tunísia, Marrocos e Moçambique.
Com toda esta nova dinâmica, o grupo sentiu a necessidade de alterar a sua denominação e imagem, como marco de uma nova época, onde os horizontes vão muito além das fronteiras de Portugal e passam pelas necessidade e problemas da água do mundo global.
Assim se assume a Moinhos Água e Ambiente, Lda.